
JESUS, A LUZ DO CRENTE
Texto: 1º João 1. 5-7; João 1. 4 – 12
Queridos irmãos, aparti de hoje, iniciaremos ua serie de estudos sobre a aulas da escola biblica dominical, porém, os nossos estudos não segue o modo tradicional de muitos sites e forum, que comentam cada topico e textos da referida lição. O nosso metodo visam fornecer subsidios que vão trazer luz ao entendimento da lição em foco, por exeplo em vez de comentarmos a licão no seu todo, comentares os textos biblico base de nossa revista, que no nosso caso é a primeira carta do apostolo João e algumas porções do evangelho de João, com isso deixamos a cargo do professor o preparo de sua aula.
Introdução
Um problema religioso primordial é entender como o Deus santo pode relacionar-se com o homem pecador e a existência material. Uma atitude religiosa inata do homem é sua indignidade na presença do Deus justo. Outro problema é como o homem, que é deste mundo, pode relacionar-se com Deus, que não é deste mundo. Será que o homem foi deixado para fazer o melhor que pode num mundo com problemas demasiadamente grandes para ele resolver, ou pode o homem esperar o auxílio de Deus?
O Relacionamento É Definido como Comunhão com Deus I João 1:1-10
Comunhão através do Verbo encarnado (1:1-4)
A primeira afirmação de João é que o Verbo da vida, que já existia no principio, assumiu forma visível na existência física (v. 1). A expressão "desde o princípio" refere-se ao ponto inicial da criação, mas o Verbo da vida já existia quando a criação veio a existir. João não disse que o Verbo da vida veio a existir, mas que já existia quando a sucessão da vida criada começou. O eterno Verbo da vida assumiu forma física, que pôde ser vista, contemplada e tocada (v. 1). O Cristo celestial, que é o Filho de Deus, não era nenhum fantasma terreno que aparecera sem existência física real. Seu corpo terreno era igual ao dos outros homens. Pôde ser tocado e visto. A doutrina docética que sustentava que o Filho de Deus celestial somente parecia ter forma humana, mas que na realidade não assumiu um corpo humano, contradizia a experiência do apóstolo João.
Embora o homem não possa conhecer o Deus invisível através de experiência sensorial, o Verbo da vida foi manifestado visivelmente (v. 2). O propósito desta manifestação foi duplo: possibilitar o homem contemplar Deus e ajudá-lo a compreender a verdade divina acerca da vida eterna. O encarnar do Verbo da vida significou que o homem não somente viu uma pessoa, mas recebeu uma mensagem do Pai através dessa pessoa. A comunicação não é limitada a palavras, especialmente nas relações humanas. Uma pessoa faz-se conhecida através de suas palavras, de suas ações e de suas atitudes. Jesus foi a Palavra (Verbo) de comunicação do Pai, e manifestou o Pai através do que ele disse, do que ele fez, do que ele desejou e sentiu. A natureza total do Pai invisível estava no Filho e fez-se conhecida a nós.
As palavras que João ouviu Jesus dizer e as ações e atitudes que ele observou como resultado de sua associação com Cristo tornou-se a essência de sua pregação a nós e de seus ensinos através de sua epístola.
Os três primeiros versículos são uma oração longa e complicada, com o segundo versículo entre parênteses. O verbo principal dessa oração está no versículo 3, e seus objetos são expressos em quatro classes: (1) O que era desde o princípio, (2) o que ouvimos, (3) o que vimos com os nossos olhos e (4) o que temos contemplado e as nossas mãos tocaram o Verbo da vida.
A declaração entre parênteses, no versículo 2, explica o Verbo da vida e enfatiza a humanidade de Jesus, o qual é vida eterna, ao invés de sua divindade, que foi enfatizada no Evangelho. As palavras introdutórias do versículo 3 apanham e repetem o pensamento no versículo 1 antes de declarar o propósito da epístola: capacitar os leitores a continuarem tendo comunhão com Deus. A vida cristã não é vivida em isolamento, mas compartilhada por todos os crentes. Basicamente, a Igreja é uma comunhão, que significa participação conjunta dos cristãos com seu Senhor. A igreja como comunhão inclui os crentes, a presença do Pai, e a presença do Filho (v. 3). A repetição da preposição "com" e do artigo definido "o" marca enfaticamente a distinção e igualdade entre o Filho e o Pai. Como Filho, Jesus é a essência do Pai e tem a capacidade de revelá-lo.
João elaborou ainda mais o propósito da epístola no versículo 4. Ele afirmou que sua declaração acerca do Verbo da vida foi para ocasionar a comunhão. Essa comunhão iria trazer alegria total e completa. O texto pode ser lido ou como "vossa" ou "nossa" alegria. Qualquer uma das duas palavras faz bom sentido. A alegria do autor seria completada por sua oportunidade de compartilhar com seus discípulos e ajudá-los. A alegria do leitor tornar-se-ia completa pela participação na comunhão da Igreja.
O obstáculo à comunhão (1:5,6)
O homem experimenta as emoções mistas de desejar relacionar-se com seu Criador e de retirar-se da presença do Deus santo por causa de seu sentimento de culpa e indignidade. Antes que o homem possa participar livremente da comunhão com Deus, seu caráter tem de se conformar ao caráter de Deus, ou seja, ele precisa estar livre do pecado (v. 6). É impossível ao homem, cuja vida é dominada pelo pecado, agradar a Deus. As boas-novas que Cristo trouxe significam que o homem pecador é aceito por Deus através da obra redentora de Deus de purificar o homem de seu pecado. O pecado (as trevas) impede o homem de ter comunhão com Deus e é definido como fracasso em praticar a verdade (v. 6).
"Luz" significa mais que justiça. O poder iluminador da luz refere-se. à revelação. O andar na luz requer do homem andar na verdade ou praticar a verdade declarada por Jesus Cristo. Rejeitá-lo como o Filho de Deus é cometer um pecado básico de rebelião contra Deus e é descrito como andar nas trevas. Responder com fé a Jesus como o Filho de Deus é reconhecê-lo como o Senhor que controla a vida quando se faz a vontade de Deus. Este modo de vida é descrito como "andar na luz ou "praticar a verdade". A verdade igualmente é doutrina pratica ou a atividade da vida de uma pessoa.
A solução divina para a comunhão desfeita (1:7-10)
A expressão "andar na luz" refere-se a uma vida em conformidade com a verdade revelada do Verbo (Jesus Cristo) de Deus que se tornou carne (v. 7). A palavra grega para "andar" está no presente e significa atividade contínua ou habitual. Andar em obediência aos ensinos de Jesus Cristo significa andar na luz como ele está na luz. Esta conduta resulta em comunhão de uns com os outros, bem como com Cristo, que é a luz. O homem em comunhão com Deus está em harmonia com seu próximo. A comunhão com Deus é possível ao homem porque o sangue de Jesus Cristo continua purificando-o de todo pecado (v. 7).
O pecador redimido não é libertado da natureza de pecado, mas do controle'do pecado. Sua natureza pecaminosa ainda pode ser tentada. Contudo, pela fé, ele coloca sua vida sob o controle de Cristo, ao invés de sonegar sua vida a Deus e ser controlado por seus próprios desejos pecaminosos. Crer em Jesus como o Filho de Deus é aceitá-lo como Senhor da vida e receber o perdão e a purificação de todo pecado.
Quem tenta obter justiça através de esforço próprio e afirma que não tem pecado engana-se a si mesmo (v. 8). Tal pessoa está alienada de Deus porque não creu na verdade iluminada por Cristo. Por outro lado, quem quer que confesse seu pecado é perdoado e purificado de toda injustiça (v. 9). O perdão e a purificação são baseados nas promessas de Deus, e ele é fiel e justo para mantê-las.
No versículo 6, João afirmou que o alegar-se comunhão com Deus, andando-se nas trevas, é mentir. No versículo 8, ele diz que negar que o pecado existe, como princípio, na natureza da pessoa, é também uma afirmação falsa. No versículo 10 ele afirma que, se alguém nega que tenha cometido pecado, mente. Uma vez que todo o plano de Deus para a redenção do homem está baseado no fato do pecado humano, negar o pecado é fazer Deus mentiroso.
Passamos a analisar os textos base de nossa revista na segunda porção que é o evangelho de João 1. 4 – 12.
João 1:1-12
A Relação entre o Verbo e Deus e o Mundo
Uma pergunta importante dos dias de João continua sendo importante para o homem contemporâneo: Como Deus, que é espiritual, se relaciona com o mundo, que é material? João respondeu a esta pergunta apontando para as doutrinas da criação e da encarnação. A obra de Deus da criação e sua presença com o homem na forma carnal são obras de seu Filho.
Deus torna-se conhecido, ou comunica-se com o homem, através do Verbo, que estava com Deus e era Deus em essência (v. 1). O uso da palavra "Verbo" enfatiza a qualidade reveladora da descida de Deus em carne humana na pessoa de seu Filho. O discurso é essencial à humanidade, visto que as relações pessoais são estabelecidas através de palavras. O ser interior do homem torna-se conhecido através da comunicação verbal. A pessoa invisível de Deus foi revelada através de seu Verbo, que se tornou visível tomando um corpo de carne.
Ao escolher o termo "Verbo" para descrever o Filho de Deus, é óbvio que João tinha
O termo "verbo" não somente era rico em seu fundamento hebraico, mas também era usado pelos gregos para fazer referência ao pensamento interior e à expressão externa do pensamento no discurso. Num cenário teístico, a palavra "verbo" foi usada para designar a auto-revelação de Deus. Os filósofos estóicos sustentavam que logos ("verbo") era o princípio racional do universo. O filósofo judeu Filo, de Alexandria, trouxe o pensamento grego para o judaísmo. Ele usou o termo logos para se referir a pessoas do Velho Testamento e para descrever o pensamento projetado do Deus transcendental. No pensar de João, o Verbo é o poder de Deus, o pensamento interior de Deus, que tem significado e propósito para a vida, e o ser pessoal do Filho, que é Deus, mas tem uma existência separada do Pai.
Deus falou, e o poder de sua palavra trouxe a criação à existência. O Verbo como o pensamento interior de Deus dá significado e propósito à vida, e, desta maneira, dá propósito à existência física criada por Deus. Fora do Verbo, a existência física fica sem significado e propósito; portanto, fica sem vida (v. 4).
O Verbo como a fonte da vida dá luz ao homem. A luz capacita o homem a ver para onde vai. Sem luz, o homem tropeça e é incapaz de achar o caminho para seu destino. O Verbo como luz brilha nas trevas; isto é, torna-se o guia para o verdadeiro significado da vida para o homem, que tem tropeçado nas trevas, sob o poder e controle de Satanás, o homem é enganado e cegado acerca de seu verdadeiro destino. Embora Satanás seja capaz de enganar o homem e de desviá-lo do verdadeiro significado de vida, não pode impedir que a luz proporcione orientação ao homem que está preso em seu pecado. As trevas foram incapazes de subjugar a luz (v. 5).
A relação do Verbo para com João Batista (1:6-8)
Parece que o autor tinha
A relação do Verbo para com o homem (1:9-13)
A luz verdadeira, que veio ao mundo para libertar o homem das trevas, que o mantinham em cativeiro, não seria reconhecida por aqueles que criara (v. 9 e 10). A libertação das trevas não é consecução do homem, mas, sim, a obra da luz verdadeira que alumia todo homem. Isaías afirmara que toda a carne é como a erva e as flores do campo, que murcham e desaparecem, mas Deus é eterno. O verdadeiro significado do homem na vida não é encontrado no próprio homem, mas em seu relacionamento com Deus. A luz veio ao mundo para iluminar esta verdade, mas o homem, que foi feito por Deus, não reconheceu que seu verdadeiro propósito na vida residia em seu relacionamento com Deus, ao invés de em seu relacionamento com as coisas criadas.
A palavra "mundo" tem diferentes sentidos
O receber-se a Cristo e tornar-se filhos de Deus resulta do ato de crer em seu nome (v. 12). A resposta correta ao Verbo como sendo o pensamento racional de Deus, que dá propósito e significado à vida, é a crença. Crer no Verbo significa ser guiado e controlado por Ele, em vez de ser controlado pelas trevas. Receber o Verbo através da crença é experimentar um nascimento espiritual (v. 13). O tornar-se um filho de Deus não é através do nascimento físico — "não... do sangue" (v. 13). Pelo seu sangue judaico, os judeus eram descendentes de Abraão e, assim, afirmavam ser os filhos de Deus. De acordo com os Sinópticos, João Batista advertira que a afirmação dos judeus de serem descendentes de Abraão era inválida, uma vez que "destas pedras Deus pode suscitar filhos a Abraão" (Mat. 3:9). Nem tampouco pode o homem tornar-se filho de Deus por seus próprios esforços — "nem da vontade da carne, nem da vontade do varão" (v. 13). Tornar-se filhos de Deus depende de Sua vontade e obra, não da nacionalidade e consecuções pessoais do homem.
Com este comentário de João finalizamos a nossa primeira tarefa em cooperar para o bom preparo dos nossos irmãos em Cristo espalhados por todo mundo.
Que o nosso Deus continue nos ajudando a trazer mais informações para os irmãos da Escola Dominical.
Peso a todos que por gentileza dê sua opinião nos ajude a ser mais eficientes, não nos deixe no escuro, preciso saber se ta valendo apena.
fiquem todos na preciosa paz do Senhor
Fonte:
1. Comentário do livro de João e da epistola – Editora Juerp. Weldon E. V
2. Comentário Bíblico Moody – volume 5 – Editora JBR, Charles F. Pfeiffer.
3. Bíblia de Estudo Pentecostal.
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